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Sobre

Trajetos, Percursos... Dançar e ir além.

“O ato de Ir além, aciona e possibilita novas percepções que subvertem as trajetórias ordinárias e cotidianas” Uxa Xavier.

 

O grupo dirigido por Uxa Xavier, artista e educadora em dança, inicia-se em 2010 e segue em contínua pesquisa sobre as infâncias, na perspectiva de revelar o corpo da criança no espaço público. Nossa questão original e que permanece até hoje é: onde e como as crianças ocupam a cidade e ou os espaços públicos ?

 

A estrutura de investigação e criação do grupo se ancora em três eixos: na construção de relações éticas com as infâncias, tendo como referencia a noção de “Criança performer”, criada pela pesquisadora Prof Dra Marina Machado, nossa primeira parceira na origem da pesquisa do Lagartixa; políticas por nos colocarmos no espaço público e criarmos nossos trabalhos, vivendo as fricções e revelações do estar em relação com a cidade, seja uma praça, um parque ou ruas e estéticas, pois em nossa investigação e criação em dança, temos o corpo como potencia de criação/ transformação e um dispositivo de encontros e acontecimentos com o público.

 

Ao longo desses 15 anos criamos procedimentos, modos/práticas de investigação que sustentam um corpo que, investiga e ressignifica o espaço público, na busca de criar um diálogo com o universo das infâncias como também as memórias remotas dos adultos. Por essa razão categorizar o Lagartixa como um grupo que só trabalha com crianças, é encerrá-lo em um território muito restrito. Nossas memórias ou, o reencontro com nossas infâncias, é um campo de investigação para a criação das performances; como também a observação de crianças em estado de jogo.

 

A investigação física percorre caminhos/poéticas na busca de ativar estados de presença de contemplação e encontros, uma relação que vai sendo construída com o público; um corpo relacional que se desloca no espaço urbano sem a intenção de colonização do espectador. A ausência de uma trilha sonora é uma escolha estética, pois a própria sonoridade da cidade, seus ruídos e silêncios são
elementos que se integram à pesquisa e criação das performances.

 

Perceber e entender o espaço urbano como território de investigação, sua estrutura, suas formas, organizações, regras e códigos, para que assim seja possível investir nas topologias e paisagens que nos são apresentadas/ reveladas, e que se transformem em proposições de investigação e criação em dança.

 

Um trânsito/ fluxo entre o espaço topológico e o espaço imaginário, um corpo que atravessa e se deixa atravessar, permanecendo em nosso afeto de origem a noção de criança performer.
Performers criadoras: Aline Bonamin, Andrea Fraga, Barbara Schil, Tatiana Cotrim, Vinicius Brasileiro e Ana Carolina Yamamoto.

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